Golfinho com prótese de cauda vira 'hit', salva aquário...!

O golfinho fêmea Winter, que ficou famoso no aquário marinho de Clearwater, na Flórida, por ter se adaptado a uma prótese após perder sua cauda em um acidente com uma armadilha para caranguejos.

COMÉRCIO ILEGAL DE PANGOLINS E SUA EXTINÇÃO!

Carne e escamas da espécie são contrabandeadas para a China. Ambientalistas dizem que leis do país são fracas para crimes ambientais.

[NOTÍCIA] - MACACO FOTÓGRAFO!

Macacos Macaque Negro-de-Crista,pega máquina fotográfica e tira fotos.

TUBARÃO ALBINO DE UM OLHO SÓ!

Recente descoberta no México de um tubarão de bebê um olho albino tem criado um alvoroço entre cientistas.

POR QUE NÃO POSSO VIVER EM PAZ? AS BALEIAS

Barcos de porte médio arrebanham os animais para uma baía e os encurralam. Depois, eles são golpeados com uma faca longa e afiada... Muito triste isso.

TRAÇOS DE SANGUE: TRIBO KANINGARA.

Um dos rituais mais cruéis e sangrentos ainda existentes produz marcas indeléveis no corpo de adolescentes da remora Tribo Kaningara. Vale a pena ler!

Os Maiores Insetos do Mundo

Entomologia é uma palavra que vem do idioma grego antigo. Éntomon significa "inseto" e é derivado do radical "éntomos"...

A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL

Em fim, quem está realmente certo? Al Gore? Em quem podemos confiar? Nos do "Soueco" fizemos uma playlist com 9 vídeos de um documentário. Confira!"

Enquetes Ambientais! Você é Fera?

Qual o seu conhecimento sobre os assuntos ambientais? Responda as enquetes e deixe comentários. Teste seus conhecimentos!

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências..

terça-feira, 30 de agosto de 2011

[Atividade] - AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL





Elaboração: Franklin
do Carmo Oliveira





AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL





Uma
empresa te contrata para avaliar o risco em um compartimento ambiental afetado
por metais pesados. Sabendo que este tipo de avaliação é composto por 12
etapas, entretanto, a empresa afirma que só tem recurso para 6 etapas. Quais
etapas você escolheria e por quê?





ü Fonte primária
de contaminação: porque é importante saber a área em que ocorreu a contaminação
ambiental.





ü Fonte secundária
de contaminação: porque é uma etapa do meio físico contaminado, que avalia os
riscos de contaminação ocorridos no solo, na água devido a presença de
contaminantes afim de não prejudicar outras áreas.





ü Composto
Químico de Interesse: porque é importante saber qual composto químico foi
detectado no meio físico, sendo que é preciso ter um perfil
toxicológico para
assim determinar a remediação.





ü Receptor: porque é preciso saber se a comunidade ou ecossistema exposto no
local foi contaminado direta ou indiretamente e assim tomar as providências necessárias.





ü Exposição: porque é importante para saber o grau de risco que o organismo
receptor tem no momento que o mesmo teve contato com o contaminante, podendo
ser ele agente físico ou químico.





ü
Ponto de Exposição: porque  é importante determinar a localização exata do
pondo de contato entre o receptor e o composto químico.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

[Mini Artigo] - REUSO DA CASCA DO COCO VERDE PARA A FABRICAÇÃO DE BRIQUETES









Mini-artigo escrito por alunos do 3° Semestre - UNIJORGE



Contextualizar a necessidade dessa tecnologia para Salvador-BA.

Porque ela é importante?

Qual a necessidade?

Como funciona a tecnologia?




Centro Universitário Jorge Amado. Curso Tecnológico em Gestão Ambiental – 3° Semestre.

Disciplina: Tecnologias Limpas. Docente: Luciana Mello.








MINI-ARTIGO


REUSO
DA CASCA DO COCO VERDE PARA A FABRICAÇÃO DE BRIQUETES





Ana
Carla Dias Fontana


Franklin
do Carmo Oliveira


Raquel
Silva Ribeiro


RESUMO


Salvador é uma cidade
litorânea e turística, e devido a isso a água do coco verde é muita apreciada.
As cascas do coco após o consumo de sua água muitas vezes são depositadas em
locais inadequados, o que vem a ocasionar a proliferação de vetores, causando
doenças à população.


O
aproveitamento da casca do coco verde para intervir nos espaços que ocupam em aterros,
evitando impactos ambientais e riscos a saúde, o que contribui na construção de
um novo cenário ao reutilizar estes resíduos para outros fins, como a produção
de briquetes.


O
estado da Bahia é o maior produtor de coco verde do Brasil durante todo ano,
obtendo a garantia desse recurso a sua disposição em seu beneficio, facilitando
na forma de captar esses resíduos. Viabilizando atender uma demanda, que se
torna viável pela grande quantidade do consumo.


Os
produtos fabricados a partir da casca de coco verde ao invés de serem
descartados são incentivos na preservação das florestas e suas espécies,
alavancando a economia e trazendo o desenvolvimento ao um novo setor promovendo
emprego e renda.





Palavras-chave: Casca
do Coco Verde, Briquetes, Aproveitamento, Impactos.





INTRODUÇÃO


A preocupação com a quantidade
de resíduos produzidos está em constante crescimento, com isso, tornou-se
necessário reduzir a extração dos recursos naturais, tornando exequível à
reutilização e reciclagem dos resíduos, impulsionando a geração de empregos e a
diminuição poluição ambiental.


Salvador é uma cidade litorânea,
onde sua população e turistas apreciam bastante a água de coco verde, mas este
consumo ocasiona a geração de grande quantidade de resíduo: as cascas do coco
verde, que são destinadas ao aterro sanitário.


O foco da pesquisa será as praias de Salvador,
especificamente o trecho do
Porto da
Barra a Ondina, onde tem maior concentração de barracas que vedem coco verde in natura, o seu consumo é durante o ano
inteiro, é o local da orla de Salvador onde gera maior impacto visual devido a
disposição inadequada dos resíduos gerados e esse acondicionamento inadequado
ocasiona a proliferação de vetores.


A melhor solução para o acondicionamento
inadequado dos resíduos gerados após a venda do coco verde in natura é o seu aproveitamento para a produção de outros
materiais. Essa tecnologia já vem sendo realizada nos estados do Pará, Ceará e
Rio de Janeiro, onde é realizado o beneficiamento da casca do coco verde para a
produção de briquetes, entre outros materiais, que são utilizados como lenha
para a cocção dos alimentos.


Segundo Lora (2002), o
aproveitamento do resíduo do coco verde para geração de energia por meio da
produção de briquetes constitui no uso sustentável de biomassa como combustível
não incrementando o teor de CO2 na atmosfera, já que este é
produzido durante a combustão equilibrando-se com o CO2 consumido
durante a fotossíntese.





IMPACTOS CAUSADOS COM A DISPOSIÇÃO INADEQUADA DAS
CASAS DE COCO


Os principais impactos causados
com a disposição do resíduo do coco verde:


·                   
O grande espaço
ocupado nos aterros: Todo o resíduo do coco verde que é gerado em Salvador, quando
coletado, é disposto no aterro sanitário. Este tipo de resíduo leva de 08 a 12 anos para se decompor
e, pela sua forma e composição ocupa grande espaço no aterro dado ao seu
volume. A alternativa para aumentar a vida útil do aterro é o aproveitamento da
casca do coco verde já que uma parte muito grande de resíduo não será disposta no
aterro.


·                   
A proliferação de
vetores: Qualquer resíduo depositado de maneira imprópria, além de degradar, exala
mau cheiro que põe em risco o meio ambiente e a saúde da população. O aglomerado
de resíduos contribui a proliferação de vetores como: moscas, mosquitos,
baratas e roedores que encontram nos resíduos alimentos, abrigo e condições
adequadas para reprodução e consequentemente causam doenças nos seres humanos. O
acondicionamento e coleta apropriada, e a reutilização das cascas de coco verde
contribui para melhorar a saúde, pois reduz as doenças causadas pela
proliferação destes vetores.


·                   
A emissão de gases
devido à decomposição do resíduo: Os resíduos do coco verde, como qualquer
outro resíduo de origem orgânica, sofrem um processo de decomposição devido a
ação de microorganismos. Durante este processo é produzido, entre outros gases,
o metano e o dióxido de carbono. Estes são Gases do Efeito Estufa - GEE. Efeito
estufa é o acréscimo constante da temperatura da terra devido à absorção da
radiação infravermelha terrestre pelos GEE, tais como: CO2 (dióxido
de carbono), CH4 (metano), N2O (óxido nitroso), CFC’s
(clorofluorcarbonos), dentre outros (LARA, 2002). O efeito estufa é responsável
pela manutenção da temperatura do planeta, porém a quantidade excessiva de GEE
devido às ações antrópicas tende a aprisionar os raios solares e a aumentar a
temperatura da Terra e, como conseqüência, ocasiona o aquecimento global. Com
isso, o aproveitamento da casca do coco verde irá reduzir as emissões dos GEE.


·                   
O impacto visual: O
acondicionamento inadequado dos resíduos ocasiona a poluição visual, devido a isso,
as cascas provenientes da venda de água de coco “in natura” na orla de
Salvador, contribuem para a poluição visual da cidade, devido a estes resíduos serem
armazenados de forma incorreta ou jogados pela areia da praia. Como somente
durante a noite é realizada a limpeza e a coleta na praia, a poluição visual
permanece durante todo o dia, causando aversão aos turistas, esportistas e a
população que frequentam as praias.





VANTAGENS DO USO DE BRIQUETES


            De
acordo com os dados das empresas especializadas, as principais vantagens do uso
de briquetes em relação a lenha são: produz menos fumaça, cinza e fuligem; menor
custo; produto 100% reciclado e ecológico; formato geométrico que facilita o
transporte, manipulação e armazenamento; redução do impacto, principalmente
sobre as florestas nativas, para retirada da lenha; menor índice de poluição,
pois se trata de um combustível renovável; não há necessidade de regulamentação
ambiental pelos órgãos Federal, Estadual e Municipal; maior densidade; maior poder
calorífico; 01 tonelada de briquete pode substituir aproximadamente 1,96
toneladas de lenha.





CONSUMO DOS BRIQUETES


         O
mercado consumidor de briquetes é bem amplo, pois ele pode ser utilizado em
residências, churrascarias, padarias, olarias, frigoríficos, pizzarias,
lareiras, dentre outros.


     Segundo
Silveira (2008), o município de Salvador concentra a maioria dos
estabelecimentos sendo da atividade alimentícia a maior demanda de lenha. Salvador
é o município com o maior consumo de lenha da Região Metropolitana de Salvador
- RMS seguido por Camaçari onde as atividades industriais e alimentícias também
são responsáveis pelo consumo de lenha desta cidade.


        A
utilização das cascas de coco verde geradas na orla de Salvador para produzir briquetes
deve atender a um mercado de consumidores diversificados e amplos, em toda a RMS
e nos municípios vizinhos. O uso deste produto deveria ser incentivado pelo IMA
– Instituto do Meio Ambiente, em empreendimentos passíveis de licenciamento
ambiental, podendo implicar em alguns benefícios para o empreendedor como:
redução da taxa de licenciamento, certificados de garantia ambiental e nos
empreendimentos que não necessitam de licença ambiental o Poder Público poderia
incentivar o uso dos briquetes, reduzindo alguns custos com impostos e
diminuindo os juros dos empréstimos financeiros.





HISTÓRICO DA BRIQUETAGEM


            A
técnica da briquetagem surgiu nos Estados Unidos em 1848, com uma patente
concedida a William Easby para um método de conversão de carvão miúdo em torões
sólidos, posteriormente foi disseminada por toda a Europa, sendo a tecnologia
da Alemanha utilizada hoje no Brasil, por meio da fabricação, inicialmente em Santa Catarina, da
briquetadeira da marca Biomax, adotada em várias empresas brasileiras na
conversão da matéria-prima em Briquete (FIEC, 2003; KOMAREK, 2007).





DEFINIÇÃO


            A
briquetagem é o processo de fabricação de briquete, que ocorre por meio da
compactação de resíduo no qual é destruída a elasticidade natural das fibras do
mesmo. Esta destruição pode ser realizada por dois processos: alta pressão e/ou
alta temperatura. O processo provoca a “plastificação” da lignina, que atua
como elemento aglomerante das partículas dos resíduos ligno celulosicos, uma
razão muito importante da não necessidade de adicionar produtos aglomerantes
(resinas, ceras, dentre outros). Para que esta aglomeração tenha sucesso, necessita
da presença de uma quantidade de água, compreendida entre 8 a 15% de umidade, e que o
tamanho da partícula esteja entre 5
a
10 mm
(BIOMAX, 2007; BIOMACHINE, 2007).


            Segundo
Quirino (1991), a briquetagem é uma forma bastante eficiente para concentrar a
energia disponível da biomassa, pois 1,0 m3 de briquetes contém de 2 a 5 vezes mais energia que 1,0 m3 de resíduos.
Isso levando-se em consideração a densidade a granel e o poder calorífico médio
desses matérias.


            O
briquete pode ser utilizado como lenha, gerando calor ou vapor, como termoelétricas
para produção e comercialização de energia elétrica e queimadores de partículas
como ocorre na indústria de cerâmica vermelha, dentre outros. O trabalho aborda
a utilização dos briquetes para substituir a lenha.





PROCESSO DA
USINA DE BRIQUETAGEM


            Para
iniciar o processo de implantação de uma usina de briquetagem, é necessário
estudar a região onde se quer montar a usina, verificar a demanda de
matéria-prima para abastecer a usina (se constante ou sazonal.) além de
verificar o mercado consumidor do produto final (NACBRIQUETES, 2007).


            O
processo de produção de biomassa para geração de briquetes, pela empresa
Biomachine, acontece da seguinte maneira:


1 - Recebimento da matéria - prima


A matéria-prima é transportada do local onde foi
gerada até a usina de briquetagem, onde ficará armazenada até a sua utilização.


2 – Triturador


A matéria-prima será triturada a fim de obter a granulométria
de 05 a 10 mm, necessária para o
processo de briquetagem.


3 – Secador


Esta etapa é importante para deixar a matéria-prima
com a umidade de 3 a
15%, necessária para o processo de briquetagem.


Reduzir da umidade faz com que o briquete produzido
tenha um alto poder calorífico e com isso, uma maior eficiência energética.


4 – Briquetagem


Após a secagem, a matéria-prima é transportada até
a máquina briquetadeira, para a produção de briquetes.


5 – Embalagem


Depois de terminado o processo, o briquete será embalado
em sacos de papelão ou sacos de ráfia.


6 – Estocagem para expedição


Os briquetes embalados deverão ficar armazenados
sob pallets em uma área coberta até a venda.





CONCLUSÃO


            A
tecnologia utilizada para a produção de briquetes proporciona a não geração do
impacto ao meio ambiente, devido ao aproveitamento das cascas do coco verde que
antes eram dispostos no aterro. A utilização dos briquetes para substituição da
lenha fomenta a sua utilização, mesmo que sua queima é menos poluente e mais
eficaz do que a queima da lenha, pois a produção de CO2 da combustão
do briquete é compensada pela redução de corte das árvores, que consomem o CO2
no seu processo de fotossíntese.


            O
beneficiamento da casca do coco para a produção de briquetes é uma proposta de
solução para o impacto visual na orla da cidade do Salvador, minimização de proliferação
de vetores no local onde é feito o acondicionamento das cascas, além da redução
dos resíduos dispostos no aterro.





REFERÊNCIAS


LORA, Electo Eduardo Silva. Prevenção
e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte.

Editora interciência. 2 ed. Rio de janeiro, 2002. cap 5, 63-94p.





SANTOS. Fabiano Pereira dos. Meio
Ambiente e Poluição.
Jus navigandi. Teresina. Ano 08. nº 201. Jan 2004.


Disponível em: <http://www.ecolnews.com.br/artigo_01:htm-69k>


Acesso em: 18 Abr 2011.





SILVEIRA. Monica Silva. Aproveitamento das cascas de coco verde para produção
de briquete em Salvador – BA.
Ano
2008.


Disponível em:


<http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/dissertacoes/dis_monica_silveira.pdf>Acesso em: 17 Abr 2011.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

[Mini Artigo] - O Reprocessamento do Efluente dos Dessalinizadores





Mini Artigo





 Tema Principal: O Reprocessamento do Efluente dos Dessalinizadores


Elaboração: Ana Carla Fontana e Franklin Oliveira


Curso: Curso Tecnológico em Gestão Ambiental - 3° Semestre


Disciplina: Gestão de Recursos Hídricos





Nota!





Este mini artigo foi elaborado em cima de dois temas:





1. A importância de tecnologias alternativas associadas à gestão dos
recursos hídricos.


2. A tecnologia para aproveitamento do efluente de dessalinizadores para
o cultivo de peixes.













O
REPROCESSAMENTO DO EFLUENTE DOS DESSALINIZADORES





RESUMO





Os efluentes do processo de
dessalinização que antes eram lançados sem tratamento nos corpos d’água, agora
estão sendo utilizados para a criação de peixes do tipo Tilápia Rosa, através
de dois métodos desenvolvido pela EMBRAPA Semi-Árido, gera renda para a
população local a partir da comercalização; e também é utilizado o efluente
para a produção de sal doméstico após passar por um processo de evaporação e
decantação.





Palavras-chave: Dessalinizadores.
Tecnologias Alternativas. Recursos Hídricos.





1.
A IMPORTÂNCIA DE TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS ASSOCIADAS À GESTÃO DOS RECURSOS
HÍDRICOS





            A
Gestão de Recursos Hídricos é destinar ações para regular o uso, controle e
proteção dos recursos hídricos, fomentando a recuperação e a preservação das
características das águas. A água é um bem público, porém limitado, a sua
contaminação está tornando-a cada vez mais imprópria para o consumo humano.


            A
Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, conhecida  também como Lei das Águas,  institui a Política Nacional de Recursos
Hídricos e é composta por fundamentos, objetivos, diretrizes, instrumentos,
dentre outros fatores que determinam como este recurso natural deve ser
utilizado.


A fim de minimizar os
impactos causados aos recursos hídricos, as indústrias procuram adequar suas
atividades com o uso de tecnologias alternativas, visando a não contaminação
das águas pelos seus efluentes.


            Com
o uso das tecnologias alternativas, procura-se planejar o uso dos recursos
hídricos, garantindo o tratamento dos efluentes antes de lançá-los nos corpos
d’água, garantindo os padrões de qualidade e quantidade da água.










2.
A TECNOLOGIA PARA APROVEITAMENTO DO
EFLUENTE DE DESSALINIZADORES PARA O CULTIVO DE PEIXES





A piscicultura é um
ramo da aquicultura que se preocupa em cultivar os peixes, que movimenta a indústria
externa. A piscicultura é dividida em três tipos: piscicultura extensiva, onde
a produção pode ser natural ou artificial sendo feita em grandes reservatórios,
sem controle na reprodução. A piscicultura intensiva, focando a máxima produção
por unidade de área, e a piscicultura semi-extensiva, onde o manejo é
facilitado devido o uso de técnicas simples e existe toda uma preocupação em
todos os processos. 


 A EMBRAPA Semi-Árido desenvolveu dois métodos para
cultivar a espécie de peixe Tilápia Rosa em água salobra (efluente de
dessalinizadores):


·          
O primeiro método utiliza um sistema com
troca intensiva de água, indicado para locais onde possui água em abundância e
poços de vazão de aproximadamente 10 m3/h. os peixes são sensíveis
ao teor de oxigênio na água, por isso, a taxa de renovação deve está em torno
de 10%.


·          
O segundo método usa aeradores que
realiza a oxigenação do oxigênio, indicados para poços de vazão de 3 a 5 m3/h,o
que reduz a troca diária da água para 3%, suficiente para manter a oxigenação
da água, necessário para a sobrevivência dos peixes.


A criação da Tilápia
Rosa na água salobra deve seguir as técnicas básicas da piscicultura
tradicional, segundo os pesquisadores da EMBRAPA Semi-árido.





3.
A TECNOLOGIA DO APROVEITAMENTO DO
EFLUENTE DE DESSALINIZADORES PARA A SEPERAÇÃO DE SAIS





Esta tecnologia realiza
a separação e o reaproveitamento dos sais presentes nos efluentes dos
dessalinizadores. No processo que a EMBRAPA realiza, o efluente do
dessalinizador é encaminhado para tanques onde ocorre o processo de evaporação
e decantação para separar os diversos sais na água salina. A próxima separação
é realizada por precipitação, em uma série de tanques, adicionando cloro que
reage com o sal. O efluente é exposto durante determinado tempo sobre a luz
solar, ocorrendo o processo de evaporação e ao mesmo tempo, as substâncias se
depositam no fundo do tanque que posteriormente são retiradas para outro
tanque, dando inicio a fase de mineralização, se transformando do sal doméstico.





4.
CONSIDERAÇÕES FINAIS





A utilização de
tecnologias alternativas para realizar o aproveitamento dos efluentes dos dessalinizadores,
é um grande benefício para o meio ambiente e para a sociedade, pois reutiliza o
efluente para a criação de peixes do tipo Tilápia Rosa (gerando renda para a
população local com a sua venda) e a produção de sal doméstico, ao invés de
lançá-lo em corpos d’água.





REFERÊNCIAS





Gestão de Recursos Hídricos. Portal
Educação. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/5703/gestao-de-recursos-hidricos>.
Acesso em: 24 mai. 2011.





Política Nacional de Recursos Hídricos. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Leis/L9433.htm>. Acesso em: 30
mai. 2011.





Piscicultura. Ambiente Brasil.
Disponível em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/ agua/artigos_agua_doce/piscicultura.html>.
Acesso em: 28 mai. 2011.



domingo, 7 de agosto de 2011

[Trabalho] - Técnicas Fim de Tubo - Pirólise

Este é mais um trabalho que apresentei durante o Curso Técnico em Meio Ambiente! Este trabalho mostra um pouco sobre a Técnica Pirólise!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

[Artigo] - Análise temporal dos impactos antrópicos!







Apresentação de slide sobre o artigo:




Análise temporal dos impactos antrópicos e da regeneração natural em manguezais da ilha Barnabé (Baixada Santista, SP, Brasil) obtida através de fotografias aéreas.


































Resumos de Trabalhos (Curso Técnico em Meio Ambiente)

Este é um resumo de vários assuntos dados durante o Curso Técnico em Meio Ambiente. O assunto é grande por isso não vou postar todo. Quem desejar o arquivo completo em formato Word, basta deixar um comentário solicitando com o seu nome e e-mail.



BENEFICIAMENTO DA CASCA DE COCO VERDE

O processo de obtenção do pó e da fibra da casca decoco verde é feito mecanicamente com a utilização de um conjunto de equipamentodesenvolvidos em parceria da Embrapa Agroindústria Tropical com a metalúrgicaFORTALMAG. A produção de pó e fibra da casca de coco verde é constituídabasicamente de três etapas:

TRITURAÇÃO

(Nesta etapa a casca de coco é cortada e trituradapor um rolo de facas fixas).

PRENSAGEM

(A extração desta umidade via compressão mecânicapossibilita a extração conjunta dos sais. A eficiência desta etapa é deimportância fundamental para a perfeita seleção do material na etapa seguinte etambém para a adequação do nível de salinidade do pó obtido no processamento.)

SELEÇÃO

(Após a prensagem são separadas as fibras do pó namáquina selecionadora que é equipada com um rolo de facas fixas e uma chapaperfurada. O material é turbilhonado ao longo do eixo da máquina, o que faz comque o pó caia pela chapa perfurada e a fibra saia no fim do percurso.)

     A fibra pode ser usada na confecção de diversosprodutos de utilidade para a agricultura, indústria e construção civil, emsubstituição a outras fibras naturais e sintéticas.
     A fibra, tecida em forma de manta é um excelentematerial para ser usado em superfícies sujeitas à erosão provocada pela ação dechuvas ou ventos, e em qualquer área de declive acentuado ou de ressecamentorápido.
     Compósitos reforçados com fibras naturais pode seruma alternativa viável em relação aqueles que usam fibras sintéticas como asfibras de vidro. As fibras naturais podem conferir propriedades interessantesem materiais poliméricos, como: boa rigidez, melhor resistência ao impacto ecaracterísticas de isolamento térmico e acústico.

Pode gerar materiais plásticos com propriedadesadequadas para aplicações práticas, reduzindo o tempo de decomposição doplástico.


BIOCOMBUSTÍVEL
 Oque é?

Combustível produzido de fontes renováveis da biomassa, matéria primarenovável em abundância para fabricar o biocombustível – combustível de origemvegetal, como cana de açúcar, mamona, girassol, óleos vegetais e da madeira,derivados de leite, gordura animal, entre outros.

Objetivo:

O combustívelbiológico é uma alternativa viável para substituir o petróleo e diminuir asemissões de gases tóxicos na atmosfera como o enxofre e carbono. Aumentar aeficiência global e reduzir riscos para a saúde humana e o meio ambiente,reduzir os impactos ambientais e de saúde

Ciclo do Bicombustível:

O ciclo ou cadeia de funcionamento dos biocombustíveis começa com aenergia vinda do sol.As plantas absorvem esta energiaatravés da fotossíntese a armazenam sob várias formas. Uma destas formas é o óleo vegetal que podeser convertido em biodiesel e utilizado em veículos de transportes. Os veículos e motores por sua vez, extraem aenergia do biodiesel e liberam CO2, que pode ser reutilizado pelas plantas.

·                   Processo:

A molécula deóleo vegetal é formada por três ésteres ligados a uma molécula de glicerina, oque faz dele um triglicerídeo. O processo para a transformação do óleo vegetalem biodiesel chama-se TRANSESTERIFICAÇÃO, que nada mais é do quea separação da glicerina do óleo vegetal. A glicerina torna o óleo mais denso eviscoso. Durante o processo de Transesterificação, a glicerina é removida doóleo vegetal, deixando o óleo mais fino e reduzindo a viscosidade. Para se produzir o biodiesel, osésteres no óleo vegetal são separados da glicerina. Os ésteres são a base dobiodiesel. Durante o processo, a glicerina é substituída pelo álcool,proveniente do etanol ou metanol. Damos preferência ao etanol por ser menosagressivo que o metanol. Para realizar a quebra da molécula, precisamos de umcatalisador, que pode ser o hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Com aquebra, a glicerina se une a soda caustica (hidróxido de sódio) e decanta (porser mais pesada que o biodiesel). O éster se liga ao álcool, formando obiodiesel. Areação do biodiesel ocorre entre um ácido (óleo vegetal) e duas bases (etanol ecatalisador). A quantidade de catalisador usada no processo de fabricação dobiodiesel irá depender do pH do óleo vegetal. O sucesso da reação depende dacapacidade de medir o pH, ou mesmo, da acidez do óleo vegetal.

·                   Importância:

Combustívelrenovável ecologicamente correto.

·                   AvaliaçãoPositiva:

O uso dopetróleo como fonte energética representa uma das maiores causas da poluição doar, e sua queima contribui para o efeito estufa. -A energia renovável é umaalternativa para reduzir o efeito estufa. Além disso, o uso dela faz com que o paísdiminua a dependência do combustível fóssil;

Aumenta o númerode empregos no processo de colheitas de cana de açúcar e outros;

Reduzir apoluição do ar;

Pode serutilizado em motores diesel, puro ou misturado com diesel fóssil numa proporçãoque vai de 1 a 99%.

É mais seguro doque o diesel de petróleo. O ponto de combustão do biodiesel na sua forma pura éde mais de 300 F contra 125 F do diesel comum. Equipamentos a biodiesel são,portanto, mais seguros.

A exaustão dobiodiesel é menos ofensiva. Seu uso resulta numa notável redução dos odores, oque é um benefício real em espaços confinados. Seu cheiro se assemelha um poucocom o cheiro de batata frita. Não foram noticiados casos de irritação aosolhos.

Biodiesel nãorequer armazenamento especial. Na sua forma natural pode ser armazenado emqualquer lugar onde o petróleo é armazenado, e pelo fato de ter maior ponto defusão é ainda mais seguro o seu transporte.
O biodiesel ébiodegradável e não tóxico.

Funciona emmotores convencionais.

É renovável,contribuindo para a redução do dióxido de carbono.

Os gases da combustão do óleo vegetal nãoemitem dióxido de enxofre, um dos causadores da chamada chuva ácida.

Pode ser usadosozinho ou misturado em qualquer quantidade com diesel de petróleo.

Aumenta a vidaútil dos motores por ser mais lubrificante.

·                   Negativa:

A queima dessescombustíveis ocorre de maneira mais limpa que a gasolina, produzindo menoshidrocarbonetos e monóxido de carbono, porém, essa queima produz formaldeído, consideradaum gás cancerígeno. 

No Brasil, aprodução de etanol gera como resíduos o bagaço da cana de açúcar e o vinhoto,que é poluente e normalmente é rejeitado a céu aberto, em rios e lagoas,provocando danos ao meio ambiente, embora exista tecnologia capaz de biodigeriro vinhoto e transformá-lo em gás natural. O preço do biodiesel é ainda elevado.

Próximos Conteúdos

AQUECEDORSOLAR COM GARRAFAS PET
COMPOSTAGEM DO LODOINDUSTRIAL
ENERGIAEÓLICA
RECICLAGEM DE SACO DECIMENTO
COMPOSTAGEM CASEIRA
FOGÃOSOLAR
COMBUSTÍVEISALTERNATIVOS E INOVAÇÕES NO SETOR AUTOMOTIVO
LONGA VIDA 100% RECICLÁVEL

Se tiver interesse, deixe um comentário com seu nome e e-mail que enviarei.